Inventor desenvolve gerador de energia contínuo

O inventor canadense Thane Heins criou um novo tipo de equipamento eletromagnético chamado Perepiteia, um termo do teatro grego que se refere a uma ação que tem o efeito oposto ao esperado.

Assim, com o mecanismo de aceleração regenerativa, um motor recebe uma carga inical e passa a alimentar a aceleração sem necessidade de energia extra. O que, em princípio, violaria as leis da física, porque ele deveria receber alimentação contínua para permanecer acelerando.

Heins afirma que não se trata de um motor, mas de um gerador de energia, que explora alguma forma de força eletromagnética ainda não conhecida pela física. O invento consiste em um aparato simples, formado por um conjunto de ímãs permanentes e bobinas eletromagnéticas.

A aplicação deste aparato permitiria uso de energia praticamente gratuita e interminável. Bilhões seriam economizados, como por exemplo, no sistema de frenagem de metrôs.

O aparelho foi apresentado no MIT e na Universidade de Ottawa, e os pesquisadores das instituições não conseguiram ainda explicar o funcionamento da máquina. Markus Zahn, do MIT, ficou surpreso com a invenção, mas não acredita que ela viole leis da física. Ele preferiu não emitir opinião até que mais estudos sejam realizados. Na comunidade científica, a invenção é vista com cautela.

Não é a primeira vez que é apresentada uma invenção como esta. O Orbo da irlandesa Steorn prometeu o mesmo efeito de energia contínua após apenas um primeiro estímulo, mas na hora de comprovar seu funcionamento, o resultado não foi atingido.

Apesar do empenho de Heins em provar a eficiência do seu invento, ainda pairam muitas dúvidas acerca de uma definição exata para tal aparato. O inventor patenteou a máquina, no entanto, o documento apresenta poucos detalhes e não acrescenta muito mais do que já foi visto em sua demonstração no MIT.

A invenção causou espanto, mas ainda não convenceu os cientistas que, de fato, possa realizar o que Heins propõe.

O que estão dizendo por aí

“No Useful Output ” é o que repete Peter Lindemann, um dos maiores especialistas do mundo em explicar como a energia radiante funciona. Segundo ele, o vídeo-demonstração feito por Heins não apresenta informações detalhadas o suficiente para avaliar as manifestações; além de que, a energia livre não é mostrada.

“Até onde entendo, ouvi dizer, e quero acreditar, a proposta do Heins, supostamente, não viola nenhuma lei fundamental da física. Parece que ele encontrou uma maneira de montar um gerador elétrico que permite um funcionamento não trivialmente explicável”, disse Rafael Brandão, físico e pesquisador do INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial – após avaliar o documento de patente registrado pelo inventor canadense.

Segundo o físico e doutor em engenharia mecânica, Gilder Nader, ainda há muito a ser pesquisado para se discutir o assunto. “Particularmente, acredito que o aparato do Heins não gere energia. Mas o aumento da velocidade do motor ocorre devido a este dispositivo apresentar uma maior eficiência para transformação da energia elétrica em energia mecânica. Este também é o pensamento de alguns críticos sobre Peripeteia”, conclui Nader.


			

Vermelho é a cor da vitória no futebol, dizem pesquisadores

Segundo pesquisadores da Universidade Durham e da Universidade Plymouth, a resposta biológica de um jogador à cor vermelha, um “sinal de masculinidade ligado à testosterona”, ajudou algumas equipes de futebol a conquistarem vitórias.

Esse pode ser um dos motivos pelos quais o Chelsea — o único time dos quatro maiores da primeira divisão do futebol inglês que não usa vermelho — está atrás do Arsenal, que lidera a competição, e do Manchester United, atualmente em segundo.

Após analisar os resultados da liga de futebol da Inglaterra desde 1945, os estudiosos concluíram que as equipes que usam o amarelo e o laranja têm menos chances de vencer seus jogos.

Baixinhos ‘são mais ciumentos’ que homens altos

Segundo a revista “New Scientist”, homens baixinhos tendem a ser mais ciumentos que homens altos, sugere um estudo de cientistas espanhóis e holandeses.

Pesquisadores das universidades de Valência e Groningen entrevistaram 549 homens e mulheres para avaliar como e por que eles se sentem enciumados quando um ou uma rival entra em cena.